O combate à depressão e ansiedade é um assunto sério! E com um cenário tão negativo que estamos enfrentando durante a pandemia do novo coronavírus, essa doença torna-se ainda mais preocupante na sociedade brasileira.
Segundo o último relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2017, o Brasil é o país com a maior dominância de pessoas com transtorno de ansiedade do mundo e ocupa o quinto lugar em relação à depressão.
Por isso, é fundamental conscientizarmos a população sobre a doença, prevenindo e tratando seus efeitos.
O que é depressão?
Conhecida como transtorno depressivo, essa doença é caracterizada como uma condição em que as pessoas apresentam humor deprimido ou a perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia.
As causas possíveis incluem uma combinação de origens biológicas, psicológicas e sociais de angústia. A sensação persistente de tristeza pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais, como alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima.
A base do tratamento geralmente inclui medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois.
O que é ansiedade
Já a ansiedade pode ser caracterizada pela preocupação intensa, excessiva, persistente e medo de situações cotidianas. Como sintomas, podem ocorrer frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço.
Aqui, vale lembrar que a ansiedade, propriamente dita, é normal e pode acontecer com qualquer pessoa. Ela apenas será considerada uma doença, quando os sentimentos se tornam excessivos, obsessivos e interferirem na vida cotidiana.
Como opções para auxiliar no tratamento temos: a prática de atividade física, uma dieta saudável, sono regular, exercícios de relaxamento e o uso de medicamentos fitoterápicos.
O que são medicamentos fitoterápicos?
Os fitoterápicos podem ser caracterizados como remédios derivados e reproduzidos a partir de vegetais ou plantas consideradas medicinais. Eles são extremamente seguros, reconhecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e passam pelos mesmos controles e estudos clínicos que outros medicamentos tradicionais.
Por isso, vale destacar que, assim como qualquer outro medicamento, o uso incorreto ou excessivo dos fitoterápicos também pode causar danos à saúde. Por isso, é fundamental sempre procurar orientação médica.
Ao longo dos anos, o uso do medicamento fitoterápico tem se tornado extremamente comum entre a população. Ele está crescendo cada vez mais como alternativa de tratamento para diversas doenças e já apresentou ser capaz no combate à depressão e ansiedade.
Os ativos que têm apresentado excelentes resultados são: melissa, valeriana e passiflora. Veja abaixo um pouquinho mais sobre cada um deles.
- Melissa
Também conhecida como Erva Cidreira, esse calmante natural é indicado em caso de insônia, ansiedade, palpitações, abatimento nervoso e melancolia. A Melissa possui uma ação sedativa, eupéptica, espasmolítica, além de digestiva, atuando como coadjuvante no tratamento de afecções do estômago, gases e cólicas intestinais.
A sugestão de dose desse medicamento é de 100 mg a 500 mg de 1 a 2 vezes ao dia.
- Valeriana
A valeriana, também conhecida como erva dos gatos, é uma planta medicinal nativa da América do Norte e Europa. Após muitos estudos, foi comprovada a eficácia do uso de valeriana no combate à depressão e ansiedade, sendo, hoje, muito utilizada como medicamento fitoterápico.
Ela possui ação sobre o sistema nervoso central e antiespasmódica, sendo indicada também para casos de insônia, irritabilidade, neurastenia, angústia, histeria de fundo nervoso, palpitações nervosas, gastralgias de origem nervosa e distúrbios da menopausa.
A sugestão de dose da valeriana é de 100 mg a 400 mg ao dia.
- Passiflora
Conhecida por sua ação calmante natural, a passiflora é a flor do maracujá. O seu uso é comum entre pessoas que procuram produtos naturais para o combate à depressão e ansiedade. Esse uso se dá graças à grande presença de saparinas, substância que age no sistema central e ajuda a criar a sensação de relaxamento.
Ela possui ação sedativa e antiespasmódica, podendo ser utilizada também como sedativo e hipnótico em casos de distúrbios do sono, excitação nervosa, nevralgias, neurastenia e perturbações nervosas na menopausa.
A sugestão de dose desse medicamento fitoterápico é de 50 mg a 500 mg de 1 a 2 vezes ao dia.
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